Blackwork como Estilo de Vida: Uma Entrevista com Josh Lumley

Meet Josh Lumley, also known as Teej on Instagram, a tattoo artist whose passion for black ink has evolved into a true lifestyle. He began his journey in a small town in the UK and now works in Philadelphia, creating unique pieces in a brutal blackwork style. In this interview, he shares insights into his career, approach to tattooing, favorite equipment, and interests, as well as his plans for the future.

Let's start with an introduction. Where are you from? Where do you currently work and take appointments?

- I'm originally from a small town called Ilkley, just outside of Leeds, UK. I moved to London in 2014 for my apprenticeship at Prick Tattoos in Shoreditch under the tutelage of Henry Hate. In 2016, I moved to Gothenburg, Sweden, where I spent 7 years. Last year, I moved to Philadelphia, PA, where I currently work at Black Vulture Gallery.

For you, is tattooing an art, a job, or something else?

- All of the above and more. Tattooing, for me, is a lifestyle—not the rockstar bullshit and ego you see too much of—but it's a 24/7 job, never off your mind. Whether at home or the studio, weekend or weekday, there's always something to think about: emails to send, social media to post on, supplies to order, concepts and designs to draw and research, whether for a client or just something to offer. As with any art form, it's continual learning and progression—trying new machines, new techniques, new inks, new needles. There's always room for improvement. I'm always thinking about and criticizing my previous work, looking at it and figuring out how I could do it better or what I can try differently next time. That's why it's a lifestyle for me—it's more than a job; it's my passion.

When did you first think about getting a tattoo, and how did that turn out?

- I wanted tattoos as far back as I can remember. The music I listened to and the guys in those bands were sleeved up, and all the posters on my walls showed them. I don't have a clue what they had, but the aesthetic was what I wanted to emulate. My first tattoo was when I was 17—a red koi fish around an eye on my upper arm. After that, it was a 3/4 Japanese sleeve, and then everything grew from there.

You work in a very brutal blackwork style. What attracted you to this direction? How and when did you come to it?

- The heavy blackwork I'm known for was never a conscious choice; it found me organically. Since early on in my career, I've always preferred to use just black ink. From traditional to a more fine-line illustrative style, people knew that I used black. Over the years, I got asked to do some blackout sleeves. It wasn't until five years ago that it really took off—I did a blackout sleeve, posted it, got a couple of bookings for more, and it just grew from there.

Your blackwork is very dense! What equipment do you use? Are there any technical secrets for achieving such depth of black in your work?

- Para minha tatuagem, estou felizmente patrocinado pela Eclipse tattoo ink. Seu preto é o melhor que já usei—é preto como o inferno depois de cicatrização e é muito fácil de trabalhar. Para meus equipamentos, sou fã do Dan Kubin. Ele constrói equipamentos incríveis. Fiz meu primeiro um sete anos atrás e nunca mais olhei para trás. Já tentei outros equipamentos ao longo dos anos, mas nenhum funciona tão bem para minha mão quanto os Kubins. Não há um equipamento certo, não há uma técnica certa—é tudo sobre encontrar o que funciona para você. Assim como com qualquer outro estilo, é sobre prática e não ter medo de tentar coisas novas. Não há uma fórmula científica para tatuagem; cada tela é diferente, e você precisa entender e ter o conhecimento para se adaptar no momento em que as coisas precisam mudar.

Como seus projetos são nascidos? Quais solicitações seus clientes mais costumam fazer?

- A maioria das solicitações é para tatuagens pretas para cobrir trabalhos antigos que as pessoas não gostam ou já superaram e querem uma nova vida. Os conceitos que desenho e ofereço, gosto de ter fluxo e padrões para trabalhar com as formas do corpo.

Quantas sessões são necessárias para cobrir totalmente um braço ou uma perna?

- A full arm takes 2 sessions, and legs can take 4-5 sessions for a straight blackout. Once you start adding other elements to the design, it can add more time. It's always hard to give an exact timescale for projects, as many factors can affect the time taken: health, height and weight, diet, lifestyle choices, quality and style of existing tattoos to cover, and a person's pain tolerance on the given day, which can change session to session. For an arm, I prefer 2 sessions—it's much easier to take as a client and less of a physical beating on the body to heal. Clients can't always take a couple of extra days off work to relax and recuperate. As with all clients, you have to take each session as it comes and adjust and adapt.

What is the most important thing in tattooing for you?

- For me, the most important thing in tattooing is to enjoy what you're doing. If you don't, you're never going to put in 100%, and the clients deserve nothing less than that.

Have you had any funny or unusual stories in your career?

- O que eu acho que sempre ficará gravado na minha mente e ainda faz me rir hoje em dia aconteceu há alguns anos. Um cliente estava enviando e-mails com perguntas, e as coisas típicas que eles perguntam, mas a conversa começou a tomar um pouco um rumo mais pessoal com os pensamentos e informações que ele estava compartilhando. Era evidente que ele estava com um nó no cérebro—o conceito de dor e o estilo de tatuagem de blackout que ele tinha visto nas vídeos de tatuagem brutal de blackwork na internet. Eu consegui direcioná-lo de volta para uma conversa mais normal. Como acontece com todos os clientes, eu peço para ver fotos da parte do corpo para ver quais tatuagens precisam ser cobertas, etc. A foto que eu recebi foi de um homem sem tatuagens, usando o que eu chamo de ‘pantalones de vovó.’ Depois de tudo isso, ele nunca enviou um depósito e não se registrou.

Você está no time profissional de várias marcas maiores da indústria de tatuagem. Essa colaboração lhe dá o que? Você consegue influenciar a indústria e os produtos que essas empresas produzem?

- Atualmente, estou patrocinado por duas empresas incríveis—Eclipse Tattoo Ink e Bheppo. Essas empresas são fantásticas, e eu usei seus produtos antes de ser patrocinado por elas. Ser convidado para ser parte do seu time Pro foi uma oferta incrível, e fiquei muito honrado em ser parte de seus times. Eclipse Ink é super preto e muito fácil de usar, seja para linhas ou para preenchimento, e quando as novas regulamentações europeias saíram há alguns anos, elas estavam em conformidade com elas, o que foi um grande benefício. Bheppo me fornece tudo o que preciso antes, durante e após—sopa verde, materiais para estêncil, géis calmantes, glides para tatuagem, e cremes e manteigas fantásticos para os clientes.

Como sobre convenções? Compartilhe sua experiência e resultados.

- Ao longo dos anos, trabalhei em convenções por todo o Europa: Stockholm Ink Bash, Trollhättan Tattoo Meltdown, Umeå Tattoo Fest, Brussels International e Helsinki Ink. Quando o blackwork realmente tomou o controle dos meus agendamentos, fiquei de férias das convenções, pois estava focando em meu estúdio. Este ano, trabalharei em algumas convenções aqui nos Estados Unidos. Estarei na New York Tattoo Convention em outubro, na All Stars Tattoo Convention em Miami em novembro e, em janeiro, na Philadelphia Tattoo Arts Convention pela Villain Arts.

Do you travel a lot outside of the USA? Where do you like the most? And where are you planning to go next?

- Since moving to Philadelphia, I haven't traveled for work or guest spots. Work is so busy here, and I just haven't had the time to organize any guest spots yet. Hopefully, I’ll be able to get over to the West Coast next year, and I’d love to get back to Sweden to continue some of the projects I have ongoing there.

What else are you interested in besides tattooing?

- After moving to Philadelphia, I really got into yoga. I go twice a week to a studio nearby. It's a great escape mentally, but it also definitely helps the body with all the weird and awkward positions we put ourselves in while working.

What is the main goal of your journey? Share your plans for the future.

- Continual growth and development is my main goal. That's the main reason I moved from Sweden to the US. I'm in a fantastic studio at Black Vulture Gallery, surrounded by amazing artists, and we have so many great guest artists too. I couldn't ask for a better place to be right now.